O que você é?

Capitalista? O capitalismo tem, digamos, um trunfo: ele é flexível com as individualidades, por exemplo: apesar dele ter uma ideologia isso não fica claro para as pessoas, diferente de um sistema como o socialismo e sua IDEOLOGIA socialista. As pessoas atualmente já têm um certo receio, e eu não as culpo, quanto aos sistemas e suas nomenclaturas (maioismo, anarquismo...). Hoje vivemos(?) a pós-modernidade com seus excluídos, países pobres explorados (ou seria ainda a modernidade?), cultura de massa e consumismo, superficialidade e padronização (até mesmo dos humanos). Ao mesmo tempo, mesmo percebendo parece que a sociedade não tá mais disposta a mudanças drásticas, revoluções e nem suporta mais líderes carismáticos (quanto aos líderes, talvez até suportemos por mais algum tempo). Talvez a maioria se encontre assim: Percebemos todos os problemas do capitalismo e ao mesmo tempo estamos vacinados de nomenclaturas, líderes e "revoluções" (mais adiante, poucos já fazem hoje, boa parte da população vai duvidar da ciência também). Ficamos, então N’uma situação incômoda, n’um vácuo, uma espécie de niilimo (sim, é a minha versão de niilismo). O que fazemos? Vendemos nossas almas ao diabo e entramos de vez no jogo capitalista?

Retrospectiva de Clichês da TGCD

Clihê: O Mito da Caverna

O Mito da Caverna 03/03/2006 11:28
Quando menos vc espera...lá está O Mito da Caverna, não há como escapar!
Esse texto pode ser relacionado a todas as áreas possíveis e impossíveis:

- Gestão de Pessoas: Uma análise relacionada ao Mito da Caverna
- Arquitetura Contemporânea: O que o Mito da Caverna tem haver?
- O Mito da Caverna e o Cinema Expressionista

E ele às vezes faz umas aparições também em filmes, peças, futebol, romances, sala de aula...e por fim, em reportagens: "O Mito da Caverna mesmo nos nossos dias ainda é bastante atual..."

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Clichês: Reportganes "Glória Maria"

Reportagem de Países 21/01/2006 10:50
Alemanha: "Aqui na terra do chucrutes e do muro de berlim..."

Austrália: "Estamos na austrália, país onde existem estranhos animais, como o canguru, ornitorrinco e os seres humanos"

Rússia: "Agora estamos na gelada moscou, capital da rússia - ex-união soviética....."

Inglaterra: "Aqui na terra da rainha..."

"Bs As é sinônimo de tango, e do bairro do famoso time de futebol 'boca juniors' com sua torcidade apaixonada e apaixonante"

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Clicês de Esquerda

ja rolou esse assunto mas vamos aos trabalhos 11/01/2006 08:20
as musicas são um caso a a parte:

vem vamos embora
que esperar nao é saber
quem sabe faz a hora
nao espera acontecer

pai afasta de mim esse cálice
pai afasta de mim esse cálice
pai afasta de mim esse cálice
de vinho tinto de sangue

clichê maior, são as pessoas explicando o porquê do cálice!
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Clichê: Revival anos 2000

18/10/2005 22:20
documentários sobre um cara que decide denunciar uma megacorporação, comendo até ficar obeso mórbido; fumando até o pulmão mudar a cor; comendo frangos até criar pena; ingerindo qualquer-coisa-transgênica até criar um terceiro olho

filmes com super-herois dos quadrinhos

camisas com frases de filmes como cidade de deus: "dadinho é o caralho...", além de Matrix, o senhor dos anéis, donnie darko.

jogar em emuladores WE8, counter strike, diablo, duke nukem

falar que viu ronaldinho, kaká e até os aposentados rivaldo e ronaldo fenômeno ganhando a copa de 2002 de maneira magistral: "Não, pq hj se fala que o jogador X é crack, falam isso pq não devem ter visto o fenômeno jogar naquela copa de 2002 " (mesmo efeito dos que viram o romário na década de 90)

comprar players de mp3 com primeiro modelo do IPod, pq é o clássico

crianças problemáticas matando gente em escolas com fuzil, bomba, faca (sim, eu acho q vai aumentar infelizmente)

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Clichê: Discurso do "Politicamente Correto"

discursos do politicamente correto 08/11/2005 19:30

"Jogue lixo no lixo"

"Fumar causa câncer no pulmão" (ou na boca, fígado, nariz, pele, complexo de golgi...)

"Não destrua a natureza. Plante uma árvore"

Eu acho que eles poderiam ser mais incisivos nas campanhas, por exemplo:
Obesidade: "ô seu gordo mórbido, pára de comer em fast food senão tu não nem vai mais poder ver teu pinto em alguns anos" aí sim, funcionaria!

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Clichê: Almoços em família, natal e afins

09/10/2005 12:41
a tia Z que bebeu além da conta

a situação constrangedora da noite: geralmente com a filha rebelde da tia X que aparece com o namorado cheio de tatoo's

uma criança chata chorando a noite toda querendo ir embora

momento saudosista: A vovó pega o album de família para todos olharem. A tia Y começa a chorar pelo marido cachorro com o qual casou-se e a matriarca retruca: "tá vendo, eu não disse pra não se casar com esse safado"

o patriarca está cansado e todos pedem para ele ir dormir

após esse momento a reunião perde seu carater formal e as baixarias começam: uma discussão entre a tia X e a Z pois a X sempre foi queridinha da matriarca. Há ataques pessoais. O clima fica estranho e a reunião acaba

no inicio da reunião seguinte elas se desculpam, mas...bueno...só é o inicio

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Clichê: Homem Cafona

palita o dente

óculos grandes

camisas semi-abotoadas

vendedor de carros usados ou trabalha pro jogo do bicho

tá endividado

tudo que ele tem é falsificado

trai a mulher, mas a ama

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Clichê: Classe Média

ler livros de auto-ajuda e paulo coelho

vai à ópera mas não entende porra nenhuma

vota no psdb

assiste a globo

depois coloco mais

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Clichê: Mulher Cafona

10/10/2005 20:16
sutiã para avolumar os seios, com o sutiã aparecendo, claro

masca chiclete de maneira agressiva

óculos grandes e levemente coloridos, mas toda vez que vai reconhecer alguem ou olhar algo mais atenciosamente ela misteriosamente abaixa os oculos e abre levemente a boca

falar mais de uma hora no celular, alto inclusive, celular este, que por sinal, vive tocando

seu habitat preferido é o salão de beleza mas tem que ser com o mauro que vira verônica a noite

o marido geralmente é um gordo bobo que só pensa no fim de semana beber com os amigos que tb são gordos

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Clichê: Momento Ed Motta

hã...yeah...hã...huuuuu (cara de dor)...hi hi (olha pro teto)...yeahhhh (olha pra baixa e fecha os olhos). Aplausos!

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Clichê: Novelas

xingamentos cliches da esposa, em cólera, ao marido vilão em novelas na primeira metade da década de 90: "vc é um cafajeste, canalha, frio e calculista..."
e no fim: "eu tenho nojo de vc..."

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Clicês Esportivos

14/10/2005 09:20
reportagem, se a argentina perde:
nos jornais do brasil: não chore por mim argentina
nos jornais argentinos: Baila Brasil!

se a argentina ganha:
nos jornais nacionais: Samba Argentina!
nos jornais argentinos: llore por mi brasil!

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Minhas Perguntas e Respostas ao TGCD My SQL:

Querida Laura de Manchester 23/02/2006 11:00
Exatamente nesse link: "http://www.eden.nsw.gov.au/images/ausmap_eden.jpg" como vc pode perceber, para chegar lá um dos caminhos é ir pela "Tasmania", lá vc terá que combater o Diabo da Tasmânia além de outros personagens da Warner Bros! Passando da "Tasmania" vc chegará em "Victoria", Parabéns! só que tem um agravante: lá estão gravando a terceira temporada de lost por isso cuidado com aquele gordinho. Após cruzar a fronteira vc finalmente chegará em "New South Wales" d'onde fica o Éden como indica o mapa. Se vc conseguir chegar lá eu a visitarei. Prometo!

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Dude, Adão tinha umbigo?

17/03/2006 08:15
Não, o umbigo surgira a partir de seus filhos com Eva. Naquela época remota numa terra povoada por animais chatos que felizmente já foram instintos, os filhos de Adão, assim como os pais, tinham a missão de povoar a terra, mas o sexo ainda era precário, devido a pouca prática e por isso, tinham dificuldades na penetração, muitas vezes errando o alvo e acertando uma região um pouco acima, que na época era chamada de “malchuto” (fazendo uma tradução grosseira significava: “você errou, tenta novamente”). Bom, o fato é que foram se passando os anos e essa região do corpo ia cada vez mais se aprofundando devido ao erro e na 6ª geração, sustentado na fiel 2º lei de Lamarck – A Lei da herança dos caracteres adquiridos – os descendentes passariam a nascer com essa característica do progenitor.

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Ó, The GCDB My SQL:
Se eu não encontrar a minha "metade da laranja" eu posso ficar com o bagaço mesmo?

Receita para Fazer um Filme Cult

Ingredientes:

2 bandas desconhecidas na trilha sonora

1 banda "achada"
.preferencialmente dos anos 70 ou 80 senão o prazo de validade acaba, se quiser ousar no tempero coloque um batida tribal originada da África Saariana!

1/2 kg de mistério
.por mistério entenda: qualquer bobagem, nem precisa ter explicação, aliás, senão tiver explicação, melhor, serão mais anos de discussão!

Trezentos gramas de referências obscuras
.ok, não devem ser tão obscuras assim, é preciso que alguns descubram, afinal, é preciso que eles sintam-se exclusivos e tenham essa informação como um trunfo...para chegar numa garota, por exemplo: "você sabia que no filme 2001 do Kubrick (fale só o segundo nome pra mostrar uma certa intimidade com o diretor) o nome do computador HAL é uma referência indireta à IBM?"!

E na panela de drogas:

500 gramas de drogas lícitas
250 gramas de drogas ilícitas
5 minutos vendo um canal aberto! (mas o ator precisa assistir com uma expressão blasé)

Agora pegue a metáfora em pó e jogue na panela. Isso. Misture bem!

Leve ao forno
.ATENÇÃO: o forno não deve ser de boa qualidade, na verdade, Ele precisa tá em péssimo estado, afinal, você não pode ter muito dinheiro para produzir. Você não pode gastar muito e de preferência, receba ajuda de amigos!

E por fim: A Avaliação
.Essa parte é uma das mais importantes. O público que deve prová-lo tem quer ser restrito: Sundance, Independent Spirit Awards ou no máximo: Cannes. Você, como responsável, não deve falar muito da receita, quanto mais misterioso melhor e não fique feliz com os prêmios, eu aconselho a rejeitá-los!

Tempos Fantásticos

- Ok Paulo. Eu tô aqui! ela tá sentada ali! a mulher da minha vida tá sentada ali! e eu tô aqui!

---Ele tá olhando pra cá! Tá vendo?

- Paulo. Você já se apaixonou assim, subitamente?

- Mas você já tá apaixonado? estamos aqui há 15 minutos!

- Sim. Tô. Nessas horas o tempo é relativo. Sim, aqui a teoria do Einstein é terrivelmente clara. Talvez Ele tenha deduzido a relatividade após uma paixão.

- É. Espera um pouco que eu vou pedir uma caneta ao garçom e uma calculadora ao caixa do restaurante. Quem sabe você não deduza uma teoria também.

- Talvez Paulo, talvez. Olha, ela tá pedindo algo ao garçom.

- E daí?

- E daí?! Aposto que ela vai pedir algo interessante!

- Uma camisinha talvez!

- Não, Paulo. Ela vai me surpreender, eu sei.

- Realmente surpreendente: Ela pediu água.

- Viu? Ela poderia pedir um Bordeaux ou coisa do tipo, mas não, ela simplesmente pediu água. Ela é especial!

- É. Ela e todos os mortos de sede do mundo. Afinal, viemos aqui pra comer ou pra observá-la?

---Tô, e ele realmente tá olhando pra cá. E continua...e continua...

---Certo. Eu não vou olhar pra ele. Não vou.

---Por que?

---Por que!? Hoje eu não tô disposta a quebrar minha promessa número 3, àquela relacionada a desilusões amorosas.

---Amiga, eu acho que hoje seria um dia ideal pra quebra dessa promessa...e ele continua olhando!

---É? Será?

---É. Olha pra ele.

---Hum. É, ele até que é bonitinho...tem um certo charme...veste-se bem...olha, ele coça o nariz engraçado, meio meigo...ele parece meio desajeitado, gosto disso...

---Tá bom! tá bom! Pára de olhar um pouco!

---Amiga. Eu acho que a promessa de número 3 tá correndo sérios, terríveis riscos.

- Você viu? Ela olhou pra cá. Paulo, pois saiba que agora eu vou observá-la até o fim. Não saiu mais daqui nem que ocorra o fenômeno mais surreal do mundo lá fora. Eu não quero perdê-la de vista...nem de olfato, nem de tato, nem de...

- Pára, Pára. Eu acho que você tá exagerando.

- E viva o exagero!

- Você tá sendo irracional.

- E viva a irracionalidade!

- Você tá sendo piegas.

- E viva a pieguice...aliás se tivesse um karaokê aqui eu vestiria um terno branco, pegaria um microfone dourado e cantaria com voz rouca:

“don't you remember you told me you love me baby
you said you'd be coming back this way again baby
baby baby baby baby oh baby
I love you, I really do”

E depois:

“Por lo que tú más quieras
¿Hasta cuándo? ¿Hasta cuándo?
Y así pasan los días
Y yo, desesperando
Y tú, tú contestando
Quizás, quizás, quizás”


- Você tá maluco cara, eu juro!

- E viva a loucura. A loucura dos apaixonados. A loucura dos lunáticos redundantes. A loucura dos amores paradoxais. Por ela eu seria infeliz para sempre!

- Maluco.

- Paulo, você ama sua namorada?

- Claro que não!

- Você é apaixonada por ela?

- Não!

- Você gosta dela?

- Um pouco!

- Você é feliz com ela?

- Às vezes!

- Por que você continua então?

- Isso é normal, não precisa tá apaixonado, todo mundo faz isso!

- Que triste cara e você ainda vem me criticar quando digo que quero ser infeliz pra sempre, pelo menos eu amo. Eu amo e vou mandar um bilhete pra ela agora. Preciso de papel Paulo.

- Eu vou ao banheiro agora, na volta pego papel.

- Traz uma calculadora também, afinal, nunca se sabe.

- Tá. E uma camisa de força também, né?

- E viva as...

- Ok! Ok! Já vou!

---Ele parou de olhar.

---É, eu percebi, será que ele vai pedir a conta?

---Acho que sim!

- Pegou?

- Sim, aqui.

- O que eu escrevo?

- Tenta uma teoria quem sabe você não ganha um nobel...sei lá...de química.

- Química! É isso!

- Hã?

Eu queria dizer-lhe algo. Desde quando a vi algo em mim mudou. Eu não sei ao certo quais reações físico-químicas ocorrem conosco quando essas coisas acontecem, mas começar essa análise pelo coração é o mais certo. Eu sei também que isso é absurdo, afinal, como em tão pouco tempo uma pessoa apaixona-se tão perdidamente por outra sem mal trocarem olhares? Talvez seja difícil entender, mas eu tô! eu sei que tô! eu seria capaz de falar agora mesmo olhando em seus olhos sem retórica nenhuma, totalmente verdadeiro: “eu te amo!”, aliás eu falaria essa frase pra você até o fim dos nossos dias e pra não ficar chato eu criaria uma linguagem. Isso. A nossa língua é muito limitada pra dizer a uma pessoa que ama. Eu criaria uma nova linguagem, com uma nova sintaxe e uma nova semântica, nela eu criaria várias formas de dizer-lhe: “eu te amo”!

---Se aquilo for a nota da conta, bom, o nome dele é bem grande.

---Não, não é! Ele tá rasgando.

---Por que será?

- Droga, que horrível!

- Por que rasgou?

- Não sei, é meio patético. Ela deve me achar patético.

- Hum.

- Vamos embora cara.

- Ok.