É interessante...
Como aquelas cenas em filmes que aparentemente soam como desabafo, uma verdade, algo do coração, sempre funcionam, sempre nos emocionam. E, de certa forma, é esse o caminho para que as coisas funcionem. Sabemos, mas não fazemos.
Notar como é bela nossa insegurança juvenil.
Sublimar a trivialidade.
A percepção de que "estamos dentro!".
Chegar a conclusão de que é tão bom ser sem vergonha como os velhinhos.
Modificar o sistema.
Sentir que o momento é dormente, a verdade é que o pré e o pós é que trazem felicidade, então: viva o idealismo! e viva as histórias contadas aos nossos filhos!
Ver que ser diferente/rebelde é bobinho.
Passar a fazer parte da população economicamente ativa, entrar nas estatísticas, perceber que os outros passam a nos ver, agora, como potenciais corruptores. É o fim da inocência.
Concluir que é mais difícil do que imaginávamos aos 12 anos mudar o mundo. Precisamos negociar, pasmem.
Dirigir 600 KM.
Ser, especialmente, mais um.