Agradecimentos

eu queria usar esse espaço (bem clichê, não?), nesse momento, para fazer uma homenagem ao seu zé pipoca, bastião, cará, caboré, carivaldo - filho de cará, João zonzeira, eurico - filho de zé pipoca, loedi, zé neto, tôin, vavá, zezin...aos quais eu passava todo o fim de semana vendendo cachaça na taberna do papai quando criança...

queria agradecer também:

à Dé Louca...que brincava comigo no rio...diziam que era meio louca porque quando bebê, sua mãe a deixou trancada sozinha dentro de casa e ela tomou um litro de querosene...talvez por isso brincasse comigo...

ao meu primo Wellington – o impagável – que certa vez ao me ver fazendo o gol da vitória do nosso time numa partida de futebol me levantou de um modo tão espontâneo que eu me senti numa final de copa de mundo...

a todos os caminhoneiros que me davam carona quando fugia da escola e me deixavam ficar em cima do caminhão de mãos soltas há 80 Km/h de braços abertos...

à tia Alcídia que me deixava ficar na casa dela após suas aulas...pena que só tinham livros religiosos para ler...

ao meu pai por me colocar nos ombros quando íamos ver o gado já que eu tinha nojo de pisar em merda de boi...

ao zezinho e as nossa caças – sempre mal-sucedidas – além das pescarias – essas sim, bem-sucedidas – sendo que quando o peixe era fisgado eu puxava com tanta agressividade que o peixe saia do anzol e ia parar há 10 metros da lagoa-pântano, já morto, é claro!...

ao seu David pelas tentativas de me ensinar inglês mas principalmente pelos presentes que trazia da Inglaterra, que provavelmente comprava a 2 libras em alguma feira-livre (eu imagino como seria uma feira-não-livre), mas não importa, o importante é que o presente era inglês...afinal

ao vô Humberto pela dama, dominó, baralho, o que me tornou um apostador viciado em jogos mas que consegui me curar...

ao vô augusto pelas carnes secas...dentre milhares de outras coisas...

minha vó pelas melhores comidas do mundo e pelo chá de capim santo que ela fazia e eu ia tomar todos os dias 6 da manhã...